“O
Elite Way existe”, a frase de Chay Suede pode soar estranha aos ouvidos
de muitos. No entanto, os mais atentos percebem que a cada capítulo a
novela fica melhor. E não é por acaso. Afinal, Rebelde tem sido uma
verdadeira escola, repleta de aprendizados para os seis protagonistas.
Para explicar melhor como tem sido essa experiência, Micael, Sophia,
Mel, Chay, Lua e Arthur concederam entrevista ao R7.
Mesclando atores experientes e jovens talentos, a novela possui uma fórmula que possibilita aos mais novos aprenderem muito. Chay Suede vai além:
-
Rebelde existe como faculdade. Está suprindo todas as necessidades que
um garoto da minha idade teria em questão de aprendizagem, cultura e
aprofundamento naquilo que quer fazer. Eu tenho 19 anos e estaria
terminando o primeiro período da faculdade de cinema agora. Mas na
novela talvez eu esteja aprendendo em um ano o que aprenderia nos quatro
do curso de cinema.
Arthur Aguiar, o Diego na trama, acabou adotado por um grande mestre: Juan Alba, que interpreta o Leonardo. O ator explica:
-
Ele tem me ajudado muito desde o inicio da novela. Meio que me adotou
mesmo. Sempre dá vários toques quando têm umas cenas mais complicadas.
Por exemplo, nessa última crise que o Diego teve com a bebida, o Juan
estudou junto comigo e me ajudou pra caramba.
E, pelo visto, na escola Rebelde não faltam bons professores. São nomes como Floriano Peixoto, Cristina Mullins, Cássia Linhares, Eliana Guttman, Adriana Garambone,Luciano Szafir, Daniel Erthal e Eduardo Pires que
se tornam verdadeiros mentores dos jovens talentos. E, como todo
colégio, não poderia faltar o diretor. No caso da novela, o cargo fica
com Ivan Zettel, que, ao contrário do autoritário Jonas, é um paizão para os rebeldes. Arthur Aguiar exemplifica:
- O Ivan é um cara que abraçou a gente de tal forma que até falamos que ele é o nosso pai. Ele cuida da gente até em relação a assuntos que não dizem respeito à novela.
Já Lua Blanco
se refere ao diretor como “mentor”, enquanto Micael usa o termo “mestre
dos magos” para definir Ivan. Isso que é moral, não é mesmo? Também
pudera, com anos de estrada, o diretor certamente tem muito a passar
para os protagonistas. Mas aqui a metodologia usada é bem diferente da
adotada pelo Elite Way. E se na ficção a rigidez define o colégio, na
realidade é a liberdade que dá o tom nos sets de gravação. Chay conta
mais:
-
Temos muita liberdade pra criar dentro da novela. E são poucos projetos
que dão esse tipo de autonomia. Isso é muito graças ao nosso diretor,
que quebrou as fronteiras do texto.
-
É meu primeiro trabalho na televisão. Então eu tenho aprendido muito
sobre câmera, posicionamento, emoção, texto, enfim, tudo. Em Rebelde, além de ter a parte de atuação, tem canto, dança e shows. Aprendemos muito.
E quanto a Lua Blanco, o que a atriz absorve da experiência?
- Eu tenho aprendido a ficar mais tranquila, ser menos ansiosa e entender que cada um tem a sua função.
Já Micael Borges, o Pedro na trama, afirma:
Já Micael Borges, o Pedro na trama, afirma:
-
O aprendizado maior é não deixar cair no automático e sempre renovar as
relações com os personagens. Você vem com uma piada nova, uma reação
diferente, muda a entonação pra cada fala e por aí vai.
Assim como na ficção, onde Vicente é o queridinho dos alunos, Sophia Abrahão elege Eduardo Pires como um de seus grandes mestres:
-
O Dudu Pires pra mim é um grande exemplo. Eu vejo a naturalidade com
que ele faz todas as cenas e procuro colocar isso no meu dia a dia.
Durante
o papo, todos os seis dizem que a observação é fundamental na
profissão. E, acredite, eles aprendem muito só prestando atenção no que
os outros fazem. Chay explica:
-
É importante observar como os mais experientes chegam em uma piada, em
um tempo diferente, em um tom. Aí é criar em cima. O Daniel Erthal faz
isso muito bem.
E
se Jonas é quase odiado na trama, atrás das câmeras Floriano Peixoto é
adorado pelo elenco. As definições vão desde “o cara mais humilde que eu
já conheci e um dos melhores atores em cena”, segundo Chay, até
“genial”, de Lua Blanco, passando por “alto astral” e “sempre disposto a
ajudar”, características apontadas por Arthur Aguiar.
Para
finalizar, Chay, que nesse aspecto está em perfeita sintonia com o
restante do grupo, aponta umaa grande lição tirada ao longos dos últimos
meses:
-
Bons atores, aqueles que são excelentes na profissão, estão sempre
dispostos a aprender. Já os medíocres se contentam com pouco. O
Floriano, por exemplo, acha que ainda está aprendendo.
Pelo visto, segundo o tom da conversa, entre os seis não existe tal mediocridade. Arthur Aguiar aponta:
- A cada dia que passa a gente aprende mais e mais e vemos que não sabemos nada. Ainda falta muita coisa.
E Sophia completa:
- A cada dia que passa a gente aprende mais e mais e vemos que não sabemos nada. Ainda falta muita coisa.
E Sophia completa:
- Não podemos subestimar os nossos potenciais. O céu é o limite.
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